13 fevereiro, 2019

A bravura dos Apóstolos de Cristo


por Eurico Lopes

Com a exceção de Judas Iscariotes e a inclusão de Paulo, a vida de todos os apóstolos foi de uma extrema dedicação e consagração a Deus,uma entrega total ao projeto do Eterno, de modo que o estilo de vida deles reflete e ecoa por gerações. O mundo (a sociedade) não era digno deles, isso por que não foram amados por salvarem vidas, mas odiados por perturbarem o mundo espiritual e pecaminoso, fazendo com que os pecadores queimassem seus livros de ocultismo em público, a uma jovem adivinhar que dava lucro aos seus senhores a ser liberta, a derrubar a barreira entre Judeus, Samaritanos e Gentios, a escreverem contra práticas pecaminosas, a ressuscitarem os mortos, a transformarem soldados de Satanás em escravos de Cristo, a curarem toda sorte de doenças e enfermidades, a expulsarem toda sorte de demônios, etc.Eles deram suas vidas pelo Nome sobre todo nome, para libertar os cativos, amar os perdidos e, acima de tudo, obedecer o chamado de Deus. O mundo não era digno deles. Porque? Eles apenas viram e ouviram O Senhor chamá-los:"Vem e Segue-me!"Ou:"Porque me persegues?"Ou mesmo:"Levanta-te e vai..."Imediatamente eles abriram mão de tudo, família, emprego, cargos, fama e altos salários. Tudo isso porquê?Os bens transitórios são fúteis e temporários de modo que não podiam atrapalhar a visão celestial que cada um deles tinha. Visão esta que eles mesmos aceitavam o preço, dizendo:"Para isto (sofrer) somos chamados".Ou: "Prossigo para o alvo". E também: "Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro/ganho."Eles jamais se preocuparam com comida, vestes, salários e outras coisas passageiras cujas nós nos preocupamos em quase o tempo todo. A paixão e o prazer deles estavam centrados em realizar a tarefa apostólica, de maneira que nada os tiraram do foco, porque quando surgiam problemas até mesmo no seio eclesiástico eles firmemente declararam:"Importa nos dedicar ao ministério da Oração e Palavra".Os interesses deles eram os de Deus. Eram imbatíveis e implacáveis nos debates, misericordiosos, cheios do Espírito Santo, conservavam uma vida íntima como Senhor da glória, destemidos, cheios de coragem e ousadia, para pregar com poder e autoridade, e acima de tudo, plenos de amor, do Amor Ágape, pois mesmo amando foram rebatidos, caluniados, maltratados, retaliados, expulsos até. Isso porquê?Por que o mundo não era digno deles. A crueldade e a brutalidade fizeram deles"espetáculos ao mundo", crucificando-os de cabeça para baixo, pois não se consideravam dignos de morrer como o Senhor; apedrejando-os, arrastando-os em praças públicas, decapitando a alguns, atravessando-os sobre lanças ponte-agudas, mas eles, em vez de reivindicarem vida, aceitavam a morte como um passaporte para o lugar dos sonhos,"a presença de Cristo". Jamais amaldiçoaram seus inimigos, porém agonizando diziam:"Senhor, não lhes imputes este pecado". Até na hora do martírio viam como uma oportunidade para pregar o evangelho, de maneira tal que haviam conversões nesses momentos tenebrosos. Então, o que é que eles enxergavam na hora da partida? "Senhor em pé, à direita de Deus","a coroa da Justiça","a Nova Jerusalém".É por isso que"o morrer é ganho", pois em vez de dores, sentiram o prazer de estarem a um passo dos portões da Glória Celestial, onde em breve nos encontraremos. Esse é o tipo de vida que Jesus almeja dos seus, vida que"excede a dos escribas e fariseus", vida esta que transforma outras vidas, porque somos como uma bíblia, a qual o mundo está lendo e precisando também de nós ouvir palavras de Vida Eterna.

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